12 março 2008

Ai, ai...

Solicito, agora, os sábios versos de Arlindo Cruz e Franco:

Moço!
Maltratar não é direito
Essa mágoa no meu peito
Você sabe de onde vem
Isso é desamor
E não tem jeito
Um amor quando desfeito
Sempre faz alguém chorar
(...)
Um amor só é bom
Quando é prá dois
Eterno é antes e depois
Agora não vou mais me enganar
Não quero mais sofrer, não dá
Se o teu desejo era me ver
Se deu vontade de saber
Se tô feliz
Até posso dizer que sim
O teu reinado acabou
Chegou ao fim
Eu não nasci prá você
Nem você prá mim...
Um abraço a todos e até.

Depois da turbulência

Olá, meus queridos!

Tanta coisa tem acontecido! Ainda, dentro de mim, há uma grande turbulência perante uma crise sobre a qual não tive culpa alguma, mas cujos respingos sujaram pessoas próximas a mim. Tenho medo, insegurança, mas espero muito que sejamos adultos para resolver a situação da melhor forma possível.
Mais uma vez, encontro-me entre a transgressão e a teoria. Fui apostar no sólido e no ético e me dei mal. Às vezes, é melhor se afastar e o tempo falar. Entretanto, acho que não será esse o caso. Pressinto novas tempestades no ar e isso não me deixa quieto. Quero cumprir meu papel e ponto. Mas não posso passar por cima da ruindade do ser humano.
Sinto pelo acontecido, mas não tinha outra opção.
Um grande abraço fraterno a todos os que estão acompanhando o desenrolar dessa questão ao meu lado. Obrigado aos meus dois anjinhos, que lêem o que escrevo, mas não comentam, porque não gostam. Preferem dar suas opiniões pessoalmente... rss

27 fevereiro 2008

Queridos amigos

Não sei por onde começar.
Estou extasiado. Esse é o adjetivo que mais se aproxima do meu sentimento no agora. Não consigo registrar as nuances das heranças históricas, das suavidades e dos subescritos nesse tempo que estive diante da TV.
Um espetáculo. Começo, pois, pelo elenco. Que beleza de escolhas e combinações! Os responsáveis certamente tiveram trabalho para conciliar os perfis daqueles. Ora, que honra rever Débora Bloch, Maria Luísa Mendonça, Denise Fraga, Dan Stulbach e ela: Fernanda Montenegro. Que tempo perfeito, que traços expressivos!
Lembrei de Shakespeare e de sua habilidade, genialidade e astúcia: formidável a idéia de Maria Adelaide... Cada detalhe, cada não-dito, cada personagem! Estou embasbacado, repito. E emocionado. 10 em Harmonia, 10 em Figurino, 10 em Locação... Dez em CONJUNTO!
Rendo-me a escrever umas parcas mas verdadeiras linhas ao cuidado da produção. Das cores às flores do jardim, tudo foi impecável. Viajei entre imagens, movimentos, beleza e graciosidade. Coerência do início ao fim. Catarse.
Não posso omitir aqui a trilha sonora. Todas as músicas executadas primavam pelo bom gosto e pelo dedo de alguma alma com refinada sensibilidade. São os ouvidos criteriosos dos bons mestres que voltam a ressoar imponentes na televisão aberta do Brasil.
Que saudades do tempo que não vivi! Garanto, todavia, que vontade não falta de retornar à minha vida naquele tempo (dizem que tive... será?). Vieram á minha memória as amizades da escola, os companheiros da travessa onde moro, um tio que mora no exterior, uma tia já falecida. Remexi o baú das boas lembranças... Ademais, sorrisos e lágrimas foram expelidos nos contundentes minutos doados.
Tanto a falar... E pensar que é apenas o primeiro capítulo!