Às vezes, faz-se necessário parar e olhar para dentro, agir para dentro... Muitos anos de tranqüilidade e certezas impelem à preguiça de alguns dias de férias. Entretanto, uma hora tudo perde o chão e o descontrole do ontem desarruma as prateleiras... Cadê a vontade para recolocar tudo no seu devido lugar hoje?
Uma lista de coisas para fazer está sempre no meu ângulo de visão... Outra lista de pessoas a visitar e mais uma de coisas que não posso fazer, apesar de muito querer...
É, meu querido, o dia anda se arrastando e preciso de forças para não ficar mergulhado neste poço de desmotivação e desinteresse. Os olhos já não brilham, as pessoas já não interessam: é a solidão a grande companheira.
Disseram-me ser este o preço a pagar pelas escolhas que fiz. Será?
Todo dia um ninguém José
Acorda já deitado
Todo dia ainda de pé
O Zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer
Raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com fé
De quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer
Pra ver deitar o novo
Toda rosa é rosa
Porque assim ela é chamada
Toda bossa é nova e você
Não liga se é usada
Todo carnaval tem seu fim
Todo carnaval tem seu fim
E é o fim
É o fim
Deixa eu brincar de ser feliz
Deixa eu pintar o meu nariz
Deixa eu brincar de ser feliz
Deixa eu pintar o meu nariz
Toda banda tem um tarol
Quem sabe eu não toco?
Todo o samba tem um refrão
Pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem
Acorda já deitado
Toda folha elege um alguém
Que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul
Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser feliz
Deixa eu pintar o meu nariz
Deixa eu brincar de ser feliz
Deixa eu pintar o meu nariz
(Marcelo Camelo)
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Abraços a todos e até